Os preços da gasolina, do diesel e do botijão de gás ficarão mais caros nesta quinta-feira (1º), com o início da vigência de novas alíquotas do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) aprovadas em outubro. O preço médico da gasolina no país deve passar dos R$ 5,71 por litro, do diesel deve alcançar o patamar de R$ 6 o litro e o botijão de 13 kg de gás será vendido por pouco mais de R$ 100.
De acordo com o presidente do Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de Mato Grosso do Sul), Edson Lazaroto, embora o Estado tenha uma das mais baixa alíquotas de ICMS do Brasil, os preços sobem porque a alta será fixa e em todo o país – R$ 0,15 no imposto sobre sobre o litro de gasolina e R$ 0,12 no diesel. “Essa foi uma decisão do Confaz (Conselho Fazendário Nacional)”.
Pesquisa do Procon-MS (Secretaria-Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor), com dados coletados em 12 de janeiro, mostrou que o litro gasolina comum apresentava variação entre R$ 5,05 e R$ 5,39 nos postos de combustíveis de Campo Grande.
Em relação à gasolina comum, a variação registrada foi menor entre os combustíveis. A pesquisa revela que houve uma variação de 4,75% na modalidade de pagamento em dinheiro e débito. Em ambas as modalidades, o menor valor registrado foi de R$ 5,05, no Posto Pegoraro; e o maior de R$ 5,29, no Posto Mil.
Já a alíquota do gás de cozinha foi definida em R$ 1,41 por quilo, aumento de R$ 0,16 em relação ao vigente. Por isso, o botijão de 13 kg, vendido por R$ 100,98 em média no país, deve subir para pelo menos R$ 103,60, dificultando a promessa do governo de conseguir manter o preço abaixo de R$ 100.
Uma pesquisa divulgada pelo Procon de Campo Grande no dia 9 de dezembro mostrava que botijão de gás variava de R$ 94,90 a R$ 125 na Capital.