Redação Blink102
Nesta quarta-feira (30), governador do Mato Grosso do Sul falou sobre ida para Brasília para acertos com o novo governo; sobre salário de servidores públicos; sobre o fechamento de escolas estaduais; sobre a taxa zero para a pesca nos rios do estado e sobre o Aquário do Pantanal. Confira mais detalhes:
Ida para Brasília
Segundo Reinaldo Azambuja, sua viagem para Brasília tratou prioridades do governo em diversas questões, como a da infraestrutura, a da saúde e a dos indígenas. Na entrevista, Azambuja mencionou a importância de o Mato Grosso do Sul tratar, principalmente, com os ministros eleitos do próprio estado. Alguns assuntos discutidos por Reinaldo Azambuja em Brasília:
. infraestrutura: revitalização da Malha Oeste, que liga Três Lagoas a Corumbá e da Rota Bioceânica; pontes sobre o Rio Paraguai.
. saúde: novos projetos e investimentos em equipamentos hospitalares. Objetivo é complementar a reestruturação da regionalização da saúde. Segundo o governador, os recursos para obras na área da saúde já estão garantidos, em caixa. “Agora precisamos de investimentos em equipamentos e no funcionamento”.
. indígenas: regularização fundiária. Governo do Mato Grosso do Sul deseja investir na qualidade de vida e na assistência aos indígenas.
. fronteira: Reinaldo Azambuja afirma ter questionado a nova equipe ministerial em relação às fronteiras do país. Sérgio Moro, Ministro da Justiça, deverá se reunir com governadores de todos os estados para discutir ações nas fronteiras no próximo dia 04 de fevereiro.
Escolas estaduais
Reinaldo Azambuja diz que o fechamento das escolas estaduais não é questão econômica. “As escolas não estão fechando porque o governo está economizando, está fechando porque tem menos alunos na rede pública”. Ele garante que os alunos das escolas que fecharam terão, nas outras escolas, o “mesmo padrão de ensino” que tinham nas anteriores.
Segundo o governador Reinaldo Azambuja, a rede de ensino do estado do Mato Grosso do Sul perdeu 45 mil alunos em 10 anos e isso acontece porque a taxa de natalidade caiu em todo o país. Para Azambuja, essa queda do número de alunos é tendência em todas as redes: municipal, estadual e nas universidades e justifica o fechamento de algumas escolas.
O governador explica ao Café com Blink que a ideia é “adequar espaços para economizar recursos federais e ofertar boa educação” e que cabe, portanto, ao estado, disponibilizar as vagas: “não podem faltar”.
Cota zero para a pesca
Questionado sobre a instituição de cota zero para a pesca nos rios do Mato Grosso do Sul, o governador garante que a mudança será para “preservar o turismo” e acontecerá, justamente, “porque os rios não têm peixes”. Azambuja tranquiliza os comerciantes e também donos de restaurantes e pousadas, dizendo que o consumo e a pesca amadora não estão proibidos. A ideia, portanto, é restabelecer o estoque pesqueiro e atrair mais turistas. “O transporte de peixes que vai acabar”, conclui.
Aquário do Pantanal
Reinaldo Azambuja reforça que a responsabilidade em relação às obras do Aquário do Pantanal não é do governo atual. “Eu sempre fui contra a construção, mas entendo que ela tem que terminar”. Para o governador, a obra é totalmente sem planejamento. Ele diz que não é uma prioridade da administração, mas que aguarda apenas determinação da justiça para, em seguida, abrir licitação que desencadeará na finalização do Aquário.