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plantas aquáticas paralisam turbinas em 2024


Proliferação no reservatório de Jupiá paralisa turbinas e leva operadora a acionar Aneel

Trabalhadores removem plantas grudadas em placas utilizadas pela hidroelétrica. (Foto: Reprodução/CTG)

A usina hidrelétrica de Jupiá, localizada no Rio Paraná, entre Mato Grosso do Sul e São Paulo, teve turbinas paralisadas por causa da proliferação de plantas aquáticas, informa a Folha de São Paulo. O problema afetou a operação ao longo de 2024 e levou a CTG Brasil, responsável pelo empreendimento, a acionar a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). O caso foi relatado neste mês pela empresa ao órgão regulador.

A usina hidrelétrica de Jupiá, localizada no Rio Paraná, entre Mato Grosso do Sul e São Paulo, enfrenta paralisações devido à proliferação de plantas aquáticas. O problema, que afeta as operações desde 2024, já consumiu mais de 7.500 horas de desligamento das 14 turbinas.O crescimento das macrófitas submersas é atribuído ao desequilíbrio ambiental no reservatório, causado pelo excesso de matéria orgânica de indústrias e áreas urbanas, além da atividade agroindustrial. A CTG Brasil, responsável pela usina, já acionou a Aneel para relatar a situação.

Em reportagem publicada nesta sexta-feira (26), o jornal paulista firma que, segundo a operadora, o crescimento de macrófitas submersas ocorre por desequilíbrio ambiental no reservatório. O excesso de matéria orgânica lançado por indústrias e áreas urbanas, somado à atividade agroindustrial da região, favorece a expansão das plantas.

A dinâmica dos rios Paraná e Tietê e a operação de grandes usinas a montante também contribuem para o cenário.

Com a correnteza, grandes blocos de vegetação se desprendem e atingem estruturas da usina. O material se acumula nas grades submersas de captação de água e provoca entupimentos. A situação gera restrições operacionais e danos às turbinas.

Em 2024, as ações para remover plantas aquáticas e conter o mexilhão dourado somaram mais de 7.500 horas de desligamento. O cálculo considera as 14 máquinas em operação na usina. Segundo a CTG, o impacto equivale a manter uma turbina parada durante todo o ano.

Pesquisadora remove planta que cresceu ao lado de hidroelétrica. (Foto: Reprodução/CTG)

As normas do setor elétrico permitem desligamentos por esse tipo de ocorrência ambiental. No caso de Jupiá, o limite de 360 horas por turbina, válido por cinco anos, já foi totalmente consumido. Novas paralisações passam a afetar indicadores que influenciam a receita e a energia disponibilizada ao sistema.

Com potência instalada de 1.550 megawatts, a usina de Jupiá integra o SIN (Sistema Interligado Nacional). A CTG Brasil, subsidiária da estatal chinesa China Three Gorges, comprou o empreendimento em 2016 por R$ 4,67 bilhões.



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