#MUNDO

Relatório Mundial da Felicidade

A Finlândia é o país mais feliz do mundo pelo quarto ano consecutivo, de acordo com um ranking divulgado nesta sexta-feira (19) pela Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável.

Divulgado anualmente, o Relatório Mundial da Felicidade ganhou um desafio extra desta vez: medir o impacto da pandemia do novo coronavírus no bem-estar individual e coletivo.

Segundo o ranking, que tem o apoio da empresa italiana illycaffè e da Fundação Ernesto Illy, a liderança da Finlândia se deve sobretudo à confiança da população em suas comunidades, fator que, em meio à pandemia, “contribuiu para preservar o bem-estar das pessoas”.

A Finlândia aparece logo à frente de outro país nórdico, a Islândia, que subiu da quarta para a segunda posição, e da Dinamarca, que caiu do segundo para o terceiro lugar. O top 10 ainda tem Suíça, Países Baixos, Suécia, Alemanha, Noruega, Nova Zelândia e Áustria.

A Itália, país da illycaffè, evoluiu da 28ª para a 25ª posição, enquanto o Brasil despencou do 29º para o 41º lugar.

“Apoiamos os estudos de felicidade por meio da illycaffè e da Fundação Ernesto Illy para entender quais são os fatores determinantes da felicidade e implementá-los no contexto do café. Nós consideramos a felicidade um pré-requisito para qualquer transição para uma sociedade mais sustentável, tanto que o bem-estar dos nossos stakeholders representa um dos compromissos da empresa”, explicou Andrea Illy, presidente da illycaffè.

O relatório também buscou entender uma questão fundamental: por que as taxas de mortalidade são tão diferentes no mundo? Os índices, por exemplo, são muito maiores nas Américas e na Europa do que na Ásia, na Oceania e na África.

Os fatores determinantes, segundo o estudo, incluem idade da população, o fato de o país ser uma ilha ou não, a proximidade com outras zonas com altos índices de contágio, mas diferenças culturais também contribuem para a análise, como: confiança nas instituições públicas, conhecimento obtido em epidemias anteriores, desigualdade de renda e presença de mulheres no comando do governo.

“A experiência do leste da Ásia mostra que políticos restritivas não apenas controlaram a pandemia de modo eficaz, mas também combateram o impacto negativo dos boletins diários relativos às infecções na felicidade das pessoas”, diz Shun Wang, professor do Instituto Coreano de Desenvolvimento.

No entanto, o professor John Helliwell, da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, disse que os autores do ranking ficaram surpresos ao ver que, em média, “não houve um declínio no bem-estar geral”.

“Uma explicação possível é que as pessoas veem a Covid-19 como uma ameaça comum e externa, que afeta a todos e que tem gerado um maior senso de solidariedade e empatia”, acrescentou Helliwell, que edita o relatório de felicidade.

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