A primeira mulher a pilotar um caça da FAB é também a piloto do avião de Bolsonaro

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Lugar de mulher é onde ela quiser! O feminismo prega que as mulheres tenham direitos iguais aos dos homens – nem menos, nem mais. Dessa forma, pouco a pouco, elas vão tomando seus lugares na história e deixando suas marcas.

Um bom exemplo disso é a capitã Carla Borges, de apenas 35 anos. Piloto da Força Aérea Brasileira, Carla foi a primeira mulher a pilotar um caça da FAB e também a primeira a comandar a aeronave presidencial brasileira, à época levando o presidente Michel Temer.

O presidente que acaba de tomar posse, Jair Bolsonaro, vai ser o próximo passageiro da capitã, a bordo do A-319 Santos Dumont.

Em pouco mais de 10 anos de carreira, a militar acumulou 1,5 mil horas de voo no comando de nove modelos diferentes de aeronaves.

A Capitã Carla também foi a primeira mulher a pilotar um jato da FAB. Foto: Reprodução

Mulheres na FAB

Elas representam, hoje, 16% de todo o efetivo da Força Aérea Brasileira. Mais de 11 mil mulheres fazem parte dos quadros da FAB, em todas as áreas – caças, transporte, helicópteros, reconhecimento, busca e salvamento e patrulhas.

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Em Três Lagoas, Sayuri pilota e é instrutora de paramotor. Também tem um avião para instruções junto com o marido e faz fotos aéreas. Neste mês tirará o seu brevê e estará habilitada a comandar aeronaves de pequeno porte.

Três Lagoas

O aeroporto de Três Lagoas também tem o comando de uma mulher. Superintendente do TJL, Sayuri Baez, mais do que comandar administrativamente o espaço, também gosta de bater asas.

Ela pilota e é instrutora de paramotor (uma adaptação do parapente) desde 2013. Com ele, ela vê de cima as belezas da cidade, tira fotos e faz o que mais gosta de fazer: voar!

Junto com o marido, também piloto, ela já tem seu próprio avião para instruções, com capacidade para quatro pessoas. Além disso, controla um drone para imagens aéreas espetaculares.

Sayuri está na fase final para tirar seu brevê (já foi inclusive aprovada na prova da Banca da Anac). Ainda neste mês o documento oficial deve sair. “Não tive tempo ainda para terminar as horas exigidas”, disse.

Com o brevê em mãos, ninguém segura a Sauyri. Porque seja com drone, paramotor, avião civil ou militar, para elas, o importante é estar fora do chão!

Gisele Berto – Perfil News
http://jornaldiadia.com.br/

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