O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 0,31% em maio, quando atingiu R$ 3,890 trilhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 26, pelo Tesouro Nacional. Em abril, o estoque estava em R$ 3,878 trilhões.
A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 0,32% e fechou o mês passado em R$ 3,735 trilhões.
Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 0,16% maior, somando R$ 155,54 bilhões no quinto mês do ano.
12 meses
A parcela da DPF a vencer em 12 meses caiu de 15,92% em abril para 13,99% em maio, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da dívida aumentou de 4,22 anos em abril para 4,26 anos no mês passado.
O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 9,77% ao ano em abril para 9,44% ao ano em maio.
Estrangeiros
Os estrangeiros aumentaram a participação na dívida pública brasileira em maio. A fatia dos investidores não-residentes no Brasil no estoque da DPMFi subiu de 12,50% em abril para 12,74% no mês passado, somando R$ 476,04 bilhões, segundo os dados divulgados pelo Tesouro Nacional. Em abril, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 465,43 bilhões.
Os fundos de investimento continuaram os maiores detentores de papéis do Tesouro, com a participação passando de 26,12% em abril para 26,58% no mês passado. Já a fatia do grupo Previdência passou de 25,56% para 24,83%.
A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve elevação de 21,65% em abril para 22,00% em maio. Já as seguradoras tiveram aumento na participação de 4,02% para 4,06%.
Composição
A parcela de títulos prefixados na DPF subiu de 30,16% em abril para 31,27% em maio. Os papéis atrelados à Selic também aumentaram a fatia, de 36,95% para 37,88%.
Os títulos remunerados pela inflação caíram de 28,70% do estoque da DPF em abril, para 26,67% em maio. Os papéis cambiais reduziram a participação na DPF de 4,19% em abril para 4,18% no mês passado.
Todos os papéis estão dentro das metas do Plano Anual de Financiamento (PAF) para este ano. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos prefixados em 2019 é de 29% a 33%, enquanto os papéis remunerados pela Selic devem ficar entre 38% e 42%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 24% a 38% e, no de câmbio, de 3% a 7%.