Condenado a mais de 300 anos de prisão, Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, planeja os detalhes de um site de vendas próprio. A ideia do traficante, segundo o portal UOL Notícias, é oferecer produtos que serão confeccionados por dependentes químicos que estão sob tratamento em uma ONG ligada a uma igreja evangélica.
De acordo com o Código de Processo Penal (CPP) brasileiro, não existe nenhum tipo de impedimento para que um preso condenado tenha uma marca comercial, tampouco um site na internet.
Os detalhes do negócio ainda não foram divulgados. Mas Fernandinho planeja usar a internet para vender produtos como canecas, camisas, bonés e capas para telefone celular. Tudo com a marca FBM – iniciais do nome do traficante.
Fernandinho também pretende divulgar dois livros de autoria própria no site. Uma das obras fala sobre Jesus Cristo, monografia de conclusão do curso de Teologia que fez à distância; o segundo texto é uma autobiografia, na qual ele conta a trajetória, principalmente, como traficante.
Fernandinho Beira-Mar
O criminoso foi capturado em 2001 nos arredores de um acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Atualmente, ele está na penitenciária federal de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Em 2002, Fernandinho foi condenado a 120 anos de prisão por liderar uma guerra de facções dentro do presídio de segurança máxima de Bangu I, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. Em decisões anteriores, ele já havia sido sentenciado a quase 200 anos de prisão.
Jornalista: Tácio Lorran