Marcos Pollon (PL), Rodolfo Nogueira (PL), Geraldo Resende (PSDB) e Camila Jara (PT) são as novidades para 2023
O eleitorado de Mato Grosso do Sul renovará metade de sua bancada federal para o quadriênio 2023-2026. Com quase 100% das urnas apuradas, Marcos Pollon (PL), que foi apoiado pelo filho de Jair Bolsonaro (PL) Eduardo Bolsonaro, foi o mais votado do pleito, com 103.055 votos.
Também está reeleito o deputado federal Beto Pereira (PSDB), que atingiu 97.618 votos, o segundo mais votado do pleito.
O terceiro mais votado também é tucano: o ex-secretário de saúde e atual suplente de deputado Geraldo Resende (PSDB), que conquistou 95.913 votos.
O PT volta a ter dois deputados federais em sua bancada em Brasília (DF). Vander Loubet reelegeu-se e foi o quarto mais votado, com 75.630 votos.
A quinta mais votada será uma estreante no Congresso: Camila Jara (PT), que obteve 56.525.
Dagoberto, ex-pedetista que ingressou no PSDB em março, conseguiu voltar à Câmara dos Deputados, com os seus 47.974 votos.
O deputado federal Luiz Ovando (PP) também conseguiu se reeleger com seus 45.464 votos. Por causa da boa votação de Marcos Pollon, Rodolfo Nogueira (PL) também conquista um lugar na Câmara, com 41.741 votos.
Dois deputados federais de Mato Grosso do Sul que não conseguiram a reeleição foram Loester Trutis (PL), com 21.779 votos, e Fábio Trad (PSD), que teve 43.809 votos, ele foi o oitavo mais votado, mas seu partido não atingiu o coeficiente.
As outras duas deputadas disputaram outros cargos: Tereza Cristina (PP) foi eleita senadora e Rose Modesto (União Brasil) disputou o governo do Estado e foi a quarta mais votada.
Novidades
Marcos Pollon, deputado federal mais votado em Mato Grosso do Sul, é fundador do movimento Proarmas. Nos últimos quatro anos, teve um trabalho nacional ao lado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e com a indústria armamentista – contou com o apoio dos clubes de tiro.
Rodolfo Nogueira, que usou o slogan Gordinho do Bolsonaro durante a campanha, é o atual primeiro suplente da senadora Soraya Thronicke, que se candidatou à Presidência da República.
Com lugar na Câmara, pode abrir vaga na segunda suplência da senadora para o advogado Danny Fabrício para os quatro anos que restam.
Geraldo Resende é suplente de deputado federal no mandato atual, mas não chegou a ocupar a cadeira, porque estava na Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul no mandato de Reinaldo Azambuja. Resende teve grande visibilidade durante a pandemia, o que ajudou em seu projeto de conquistar a vaga na Câmara.
Por fim, Camila Jara tem se destacado como a grande revelação do PT e da esquerda em Mato Grosso do Sul. Vereadora em Campo Grande, ele deixa o Legislativo da Capital para assumir uma cadeira na Câmara. Com a eleição de Camila, o Partido dos Trabalhadores volta a ter dois deputados federais no Congresso.
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