Temer preso, entenda melhor

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Reprodução / GloboNews

prisão do ex-presidente Michel Temer e do ex-ministro Moreira Franco na manhã desta quinta-feira (21) seria resultado do inquérito envolvendo a Operação Radioatividade, 16ª etapa da Lava-Jato colocada em curso em julho de 2015. A investigação apura contratos firmados por empresas envolvidas na Lava-Jato com a Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, para realizar obras na usina nuclear Angra 3. As suspeitas são de pagamentos de propina a funcionários da estatal e membros do MDB.

Conforme a Justiça Federal do Rio de Janeiro, o pedido de prisão preventiva foi expedido pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio, responsável pela Lava-Jato no Rio de Janeiro. De acordo com a Globonews, a prisão determinada pelo juiz Marcelo Bretas teve como fundamento o artigo do Código de Processo Penal que prevê “garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria”.

A GaúchaZH tenta confirmar mais informações junto à Justiça Federal do Rio de Janeiro e ainda aguarda retorno. A operação está em segredo de justiça até que todos oito mandados de prisão sejam cumpridos.

Temer é alvo de 10 inquéritos, sendo a principal investigação relacionada ao decreto dos portos, que apura favorecimento de uma empresa para atuar no Porto de Santos. Quando Temer perdeu o foro privilegiado, ao final do mandato, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a investigação fosse dividida pelas justiças federal de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. A Operação Radioatividade é desmembramento do Inquérito dos Portos.

Segundo informações do jornal O Globo, Temer foi preso com base nas delações do operador do MDB Lúcio Funaro e do empresário José Antunes Sobrinho, sócio da Engevix,  homologadas pelo STF. Conforme os relatos, Temer teria recebido R$ 1 milhão da empresa Engevix para favorecimento nas obras de Angra 3.

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