Desde às 8h desta quarta-feira (15), estudantes, professores e servidores da Educação protestam contra o bloqueio de verbas nas universidades e institutos federais do país, anunciado pelo MEC (Ministério da Educação) no último mês. A paralisação faz parte de mobilização nacional.
Durante a concentração em frente a universidade, os manifestantes fazem panfletagem para informar a população sobre a situação das universidades. De acordo com a organização do protesto, está previsto uma caminhada até o Terminal Morenão a partir das 10h30.
A paralisação começou com cerca de 400 pessoas, segundo a organização do protesto, e o número de manifestantes deve aumentar com a chegada de mais estudantes, professores e servidores e de caravanas do interior. A PM (Polícia Militar) está no local, mas ainda não divulgou o número de pessoas no protesto.
A acadêmica de fisioterapia, Pâmela Balta, de 21 anos, reforça que nem o frio impediu a participação no protesto. “É preciso lutar pela Educação já que o corte de verbas é sim uma balburdia. Falaram que iam investir na educação básica e no dia seguinte anunciaram corte de verba. Eu tenho extensão e quer lutar pelo direito de continuar desenvolvendo ele. Educação é um direito e não mercadoria”, destaca.
Conforme a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), representada pelo Sinted (Sindicato dos Trabalhadores em Educação), servidores e membros do sindicato de Três Lagoas, Corumbá, Coxim, Aquidauana, Ponta Porã, Nova Andradina, Naviraí e Sidrolândia também participarão do protesto.
O presidente da Fetems, Jaime Teixeira, que o objetivo da paralisação é impedir os cortes. “Em todo o Brasil hoje a sociedade esta na rua, trabalhadores, estudantes, pais de alunos, e o objetivo é um só: que é que o Congresso não permita os cortes e que preste atenção na reforma da previdência que vai acabar com o dinheiro a aposentadoria”, afirma.
Fonte: Campo Grande News